No período Rococó os vestidos passaram a ser confeccionados com tecido brilhantes, brodados com pedrarias, com babados de renda nas mangas e decotes. As cores prediletas eram as florais em tons pastel. Peculiarmente as noivas usavam um peruca conhecida como Pouf de Sentimento, onde era colocado um cupido, o retrato do noivo, frutas e verduras que representavam a abundância para o novo lar.
A discrição e o puritanismo chegou com a Revolução Francesa. Ao traje branco, símbolo do caráter e da pureza virginal da noiva, ganhou acessórios: véu branco e transparente, significado de sua castidade, preso à cabeça por uma guirlanda de flores de cera. O linho, a lã e os tecidos opacos passam a ser mais adequados.
Desde então o traje nupcial é branco, sendo que as variações existentes acontecem no formato, corte e volume, de acordo com a moda corrente. Não podendo deixar nunca de ser o mais luxuoso que uma mulher usará em toda a sua vida.
O papa Pio IX declarou que as noivas deveriam usar o branco como símbolo da Imaculada Conceição, do mesmo modo de Maria, a Imaculada. A noiva do Romantismo passa também a usar um adereço de mão, que poderia ser um terço ou livrinho de orações. Com o Iluminismo, no final do Século XIX, o branco ganha mais uma interpetração: a idéia de luz, e a noiva agrega ao seu traje a flor de laranjeira, sinônimo de fertilidade.
O estilo Liberty impôs que a noiva fosse uma flor: pura como o lírio, nobre como a rosa, delicada como a margarida, apaixonante como a orquídea. Nas mãos um buquê de flores colhidas no dia. A noiva que melhor representa este período foi a princesa Sissi, que se tornou Imperatriz da Áustria ao se casar com Francisco José, em 1854.
http://mariadevoz.com.br/blog/br/vestido-de-noiva/
http://www.elizabethannedesigns.com/blog/2012/04/10/hunger-games-inspired-wedding-shoot/
Tenham um ótimo fim de semana...
Anajá Schmitz
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