O crepúsculo desce! A tarde finda. . .
Que drama ante os meus olhos se descerra!
O sol, cansado da batalha infinda,
As pálpebras de luz no ocaso, cerra. . .
Silente a tarde a imensidade brinda!
Infinita saudade me soterra! . . .
Ante esta quadra misteriosa e linda,
Recordo-me dos céus de minha terra!
Olho o poente que aos poucos se avermelha!
Nesta contemplação a alma se ajoelha,
Deslumbra ao calor das grandes ânsias
E sequiosa do sol de outra paragem
Integra-se à beleza da paisagem
E mergulha na bruma das distancias! . . .
Jansen Filho
In: Obras Completas
http://spleenbored-minhaspoesiasfavoritas.blogspot.com.br/2012/08/e-n-t-r-d-e-c-e-r.html
Tenha um ótimo domingo.
Anajá Schmitz
Thanks to your nice blog.
ResponderExcluirTo me sounds like a nice poem for your words.
Is great.
From Japan.
Ryoma Sakamoto.