quarta-feira, 25 de julho de 2012

O frio da uma fome




No século XIX, na cidade do Rio de Janeiro era anunciado o "caldo de mão de vaca" para a primeira refeição do dia. Esse hábito virou tradição na capital carioca e até hoje é comum os bares e botequins daquela cidade oferecer o caldo de mocotó em canecas ou pequenas tigelas de porcelana branca.
Temos outras explicações, sem fundamentação histórica de que, na época das charqueadas escravos faziam esse prato para seu sustento, quando as partes do boi eram desprezadas pelos patrões, como a pata, bucho,tripa grossa, e outros pedaços por serem considerados menos nobres, eram recolhidas pelos escravos, que as limpavam e as colocavam a ferver. criação
A receita básica do mocotó leva, além do mocotó cozido pedaços de linguiça, feijão branco, ovos cozidos picados, tempero verde e outros ingredientes como pimenta malagueta.
Aqui no Rio Grande do Sul, o mocotó é especialmente saboreado no inverno, em virtude de ser um prato quente, com grande fonte de calorias e ideal para as temperaturas baixas da região sul. Uma característica do mocotó gaúcho é que além da pata bovina é acrescido de dobradinha como elemento fundamental do prato, além de tripa e a coalheira (um dos estômagos bovinos).



Fonte de pesquisa:



Tenha um dia Iluminado.
Anajá Schmitz

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